quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Ananias denuncia demissões em massa no Banco Santander  - Portal Vermelho


O deputado João Ananias (PCdoB-CE) repercutiu, em pronunciamento no Plenário da Câmara, nesta quarta-feira (19), as denúncias recebidas do Sindicato dos Bancários do Ceará de demissões em massa nas agências do Banco Santander. “Estão atingindo funcionários com mais de 10 anos naquele banco, parte dos demitidos encontra-se perto da aposentadoria e até pessoas portadoras de deficiência entraram na lista”, critica o parlamentar.

“Faço esta denúncia, apelando à presidenta Dilma providências imediatas e rígidas contra esses que se utilizam das riquezas do nosso país e tratam tão perversamente nossos trabalhadores. O Santander não está demitindo na Espanha, que vive grave crise econômica, porque demite no Brasil?", indaga Ananias.

As informações apontam para aproximadamente cinco mil funcionários demitidos, em todo o Brasil. Para o parlamentar, as demissões representam um grave desrespeito aos trabalhadores. “São eles os responsáveis pelos lucros, correndo riscos diários, enfrentando assaltos e outras formas de violência, não reconhecidos pelo banco”, diz o deputado, solicitando que a direção do banco “retroaja imediatamente, suspendendo essas inexplicáveis demissões”.

O setor de maiores lucros, que são os bancos, trata perversamente seus funcionários, avalia o parlamentar, destacando que o Santander teve lucros de R$ 5,6 bilhões nos primeiros nove meses de 2012, somente no Brasil.


Ananias denuncia demissões em massa no Banco Santander  - Portal Vermelho
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=201721&id_secao=1

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

16 DE DEZEMBRO DE 1976 – 36 ANOS DA CHACINA DA LAPA


INTRODUÇÃO

A Chacina da Lapa ou Massacre da Lapa (16 de dezembro de 1976) foi uma operação do exército brasileiro no comitê central do PCdoB - localizado na Rua Pio XI, nº 767, no bairro da Lapa em São Paulo - que culminou com a morte de três dos dirigentes do partido. Na ocasião o partido era mantido de maneira clandestina em função da proibição imposta pelo regime militar. A operação foi possível pela traição de Jover Telles, membro do CC, que fora cooptado pela repressão desde há muito. João Baptista Franco Drummond, preso no dia anterior, à tarde, após sair da casa é levado ao DOI/CODI e assassinado, sob tortura, na madrugada. Ângelo Arroyo e Pedro Pomar, sem esboçar qualquer reação, foram mortos na incursão e mais cinco integrantes - Elza Monnerat, Haroldo de Lima, Aldo Arantes, Joaquim de Lima e Maria Trindade foram presos e torturados. Conseguem escapar da prisão José Novaes e Jover Telles.


o massacre da lapa

Tirado do DVD - Direito à Memória Verdade e Justiça – do Ministério da Justiça, relativos aos Estudos e Implantação da Comissão da Verdade no Brasil, sob o Título – Massacre da Lapa.

“Num primeiro momento eles não entendem o que acontece, o estrondo, o reboco caindo. A Arroyo não lhe dão sequer esta chance. Sai do banheiro, ‘Que é isso?’, e então é atingido pelas costas com tal impacto que o corpo parece saltar para a frente. ‘Que desgraça! Nos pegaram’, grita Pomar”. Com essas palavras, um neto do antigo líder comunista Pedro Pomar procurou reconstituir, em seu livro, o espanto e a surpresa dos dirigentes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) ante a investida dos órgãos de repressão contra o “aparelho” em que se encontravam – reconstituição sustentada a partir do relato de Maria Trindade, sobrevivente daquilo que ficou conhecido como o “Massacre da Lapa”.

Era cerca de 7 horas da manhã do dia 16 de dezembro de 1976, quando, na Rua Pio XI, na Lapa, em São Paulo, militares do Exército e policiais invadiram e metralharam a casa de número 767. Dentro da casa estavam Ângelo Arroyo, Pedro Pomar e Maria Trindade, membros do Comitê Central do PCdoB e remanescentes das reuniões da alta cúpula do partido que ali tiveram lugar nos dois dias anteriores.

Era o desfecho de uma operação preparada e conduzida desde o início daquele mês pelo Centro de Informações do Exército (CIE) e pelo Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) paulista. Seu objetivo: desarticular a última organização de esquerda clandestina ainda capaz de desenvolver algum tipo de ação revolucionária. Aos olhos dos integrantes da máquina repressiva montada pela ditadura, tratava-se de dar também uma demonstração de força contrária ao processo de distensão política anunciado pelo governo do general Ernesto Geisel. Essa máquina tinha o apoio explícito da maioria dos comandantes e ministros militares, mas temia especialmente as consequências da liberação da censura nos jornais da grande imprensa e os debates parlamentares.

Em 1975, seus membros já haviam demonstrado a intenção clara de forçar a retomada do ciclo punitivo – os casos de tortura triplicaram em relação ao ano anterior; a “Operação Radar” atingiu violentamente o Partido Comunista Brasileiro, desmantelou o Comitê Central, prendeu centenas de militantes e simpatizantes.

No caso do Massacre da Lapa, militares e policiais diretamente envolvidos com as forças de repressão festejaram um refluxo da política de distensão. Foi a última grande operação de aniquilamento das organizações de esquerda levada a cabo pela ditadura.

Para saber mais:

POMAR, Pedro Estevam da Rocha. Massacre na Lapa. São Paulo: Editora
Perseu Abramo, 2006.

COELHO, Marco Antônio Tavares. Herança de um sonho: as memórias
de um comunista. Rio de Janeiro: Record, 2000.

Referências bibliográficas:

POMAR, Pedro Estevam da Rocha. Massacre na Lapa. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2006.

COELHO, Marco Antônio Tavares. Herança de um sonho: as memórias de um comunista. Rio de Janeiro: Record, 2000.

GASPARI, Elio. A ditadura encurralada. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

CARVALHO, Luiz Maklouf et al. Pedro Pomar. São Paulo: Brasil Debates,
1980.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SOBRE A VEJA E A GLOBO


Fatiam Fontes Falcatruadas, Finalidade Formar Falsos Fatos!
Anticívico Civita Seviciou a informação, Servindo ao capital, Servos da mídia tornou Cidadão de pouca Conscientização!

No Mar de 64 Marinho surfou, nas odes Militares com o apoio contou, não só do Exército, mas da Aeronáutica e da Marinha.
Marinho cresceu no Mar de Lama, Marinando seus ideais e Mareando os que ousaram ir contra a Maré!

Mídia Metida Mente Maravilhosamente Mesmo! Mas Mentes Mentecaptas Meramente Multiplicam Manipulação. Mas Merecem Maledicência? Maleficência, Maniqueísmo Manifestado Mutuamente. Mercenários!
Mercenários Midiáticos Malditos Malvistos Monopolizam.
Merecem Misericórdia?