Major saiu
vitorioso numa queda de braço com procuradores que pediram à Justiça Federal
sua prisão por sequestro qualificado
A Justiça do Distrito Federal condenou o militar da reserva Sebastião
Curió Rodrigues de Moura, de 77 anos, por porte ilegal de arma. Por decisão do
juiz Cesar Laboissiere Loyola, o mais conhecido agente do regime militar terá
de repassar cestas básicas para instituições de caridade. A sentença tem
caráter simbólico. É a primeira vez que Curió perde uma batalha nos tribunais.
Ele ainda poderá recorrer.
Em março do
ano passado, procuradores e policiais federais estiveram na residência de
Curió, em Brasília, em busca de documentos do período em que ele atuou na
repressão à guerrilha do Araguaia, de 1972 a 1975. A operação não encontrou
papéis relevantes sobre as ações das Forças Armadas, mas apreendeu uma antiga
pistola. Um processo foi aberto porque ele não possuía permissão para ter arma
em casa.
Na semana
passada, Curió saiu vitorioso numa queda de braço com um grupo de sete
procuradores que pediram à Justiça Federal sua prisão por suposto sequestro
qualificado dos guerrilheiros Hélio Navarro de Magalhães, o Edinho, Maria Célia
Corrêa, a Rosinha, Antônio de Pádua Costa, o Piauí, Daniel Calado, o Doca, e
Telma Regina Corrêa, a Lia, presos na região do Araguaia ao longo de 1974.
Leia também:
Fonte:
PORTAL IGÚLTIMO SEGUNDO POLÍTICA. 21/03/2012. Online. Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/justica-condena-curio-por-porte-ilegal-de-arma/n1597702517953.html.
Capturado
em 21/03/2012.
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